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Archive for Janeiro, 2012

IPI: Práticas centradas na família e nos locais de vida da criança

26 de Janeiro de 2012 Deixe um comentário

Intervenção Precoce na Infância: Práticas centradas na família e nos locais de vida da criança

A descrição pormenorizada de um caso desde a referenciação, passando pela avaliação da criança na família, até à planificação, implementação  e avaliação da intervenção.

Intervenção Precoce na Infância

22 de Janeiro de 2012 Deixe um comentário

O que é a Intervenção Precoce?
A Intervenção Precoce é uma medida de apoio integrado, centrado na criança e na família, mediante ações de natureza preventiva e habilitativa, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social com vista a:
a) Assegurar condições facilitadoras do desenvolvimento da criança com deficiência ou em risco grave de desenvolvimento;
b) Potenciar a melhoria das interacções familiares;
c) Reforçar as competências familiares como suporte da sua progressiva capacitação e autonomia face à problemática da deficiência.
Destinatários da Intervenção Precoce:
Crianças até aos 6 anos de idade, especialmente dos 0 aos 3 anos, que apresentem deficiência ou risco de atraso grave do desenvolvimento.

Referenciação:
A referenciação das crianças é feita às equipas da Intervenção Precoce, por solicitação da família, por profissionais da saúde, da educação e da acção social, bem como por profissionais de outros serviços ou de IPSS através de informação sobre a situação da criança e outra tida por conveniente.

Objectivos gerais da Intervenção Precoce:
a) Apoiar a família a alcançar os seus objectivos;
b) Promover o envolvimento e a independência da criança;
c) Promover o desenvolvimento da criança nas diferentes áreas;
d) Construir e apoiar as competências sociais da criança;
e) Promover a generalização das capacidades da criança;
f) Providenciar e preparar experiencias de vida normalizadas;
g) Prevenir a emergência de problemas futuros;

Eixos de Intervenção Precoce:
A complexidade dos problemas que as deficiências e as situações de risco colocam ao desenvolvimento global das crianças e à dinâmica familiar exige um processo integrado de actuação dos serviços da educação, da saúde, da acção social e dos parceiros envolvidos, que requer:
a) O envolvimento da família;
b) O trabalho de equipa;
c) O plano individual de intervenção.
O envolvimento da família implica a sua participação em todas as fases do processo de intervenção.
O trabalho de equipa deve ser orientado no sentido de responder às necessidades específicas da criança e da família, reforçando o seu envolvimento, autonomia e a capacidade de tomar decisões.
A atuação da equipa deve basear-se em relações de confiança entre profissionais e familiares e no respeito pela privacidade, valores e dinâmicas próprias de cada família.
Em situações especificas, pode ainda recorrer-se a apoios complementares diferenciados, nomeadamente terapias, desde que devidamente justificados e constantes do plano individual de intervenção.
O plano individual de intervenção tem de assegurar o envolvimento das famílias nos termos por estas determinadas e é elaborado a partir da avaliação da criança no seu contexto familiar.
Bibliografia:
– Decreto-Lei n.º 281/2009, de 6 de Outubro

O seu bebé já nasceu?

15 de Janeiro de 2012 Deixe um comentário

“Que ligação tão especial é esta que sinto pelo meu bebé?”

A sua ligação ao seu filho começou provavelmente muito antes do seu nascimento. Mas, agora que o tem nos braços, essa relação vai fortificar-se e transformar-se talvez no envolvimento mais importante da sua vida e da dele: – Esse vínculo vai moldar o desenvolvimento intelectual e emocional do seu bebé; – Será a base da sua segurança, autoconfiança, auto-estima e capacidade para estabelecer relações ao longo da vida.

Folheto publicado pela Direcção-Geral da Saúde:

Glossário de Educação Especial

12 de Janeiro de 2012 Deixe um comentário

Um Glossário  que permite, de forma muito rápida, uma primeira aproximação a alguns dos termos apresentados e que surgem com alguma frequência em relatórios de alunos. Pode ser útil para quem trabalha em Educação Especial.

“My left foot”

10 de Janeiro de 2012 Deixe um comentário

No trabalho com crianças com deficiência, apesar dos inúmeros objectivos de trabalho e das orientações definidas na imensa legislação sobre o assunto, há casos em que as incapacidades são tão graves que os currículos funcionais acabam por se impor aos currículos académicos.
Por vezes, receber um simples sorriso ou um pegar na nossa mão já é uma pequena vitória. Grande conquista é conseguir tornar estas crianças o mais autónomas possível, para as tarefas mais básicas do seu quotidiano diário, nem que para isso tenham de aprender a usar o seu ‘pé esquerdo’.
Se puderem vejam este filme. Impossível ficar indiferente…

“My Left Foot” é um filme de Jim Sheridan, datado de 1989, baseado na história real Christy Brown, uma criança que tem paralisia cerebral.

O filme retrata-nos a realidade de uma família irlandesa pobre e de classe operária.  A sua mãe, reconhece a sua inteligência e a humanidade, ao contrário de outros membros da família, que o consideram um “vegetal”.

Christy acaba por amadurecer,  aprende a lidar com tarefas físicas simples e  problemas psicológicos complexos ao longo da vida, mas também se desenvolve, acabando por se tornar num pintor brilhante, poeta, escritor, utilizando o seu “lado” mais funcional: o seu pé esquerdo.

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